No trimestre encerrado em janeiro, o país tinha 8,292 milhões de desempregados

A taxa de desemprego no país foi de 7,6% no trimestre móvel encerrado em janeiro. O resultado ficou em linha com o verificado no trimestre móvel anterior, encerrado em outubro (7,6%) e abaixo do resultado de igual período de 2022 (8,4%), mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No trimestre encerrado em dezembro, a taxa estava em 7,4%. A taxa de 7,6% é a menor para um trimestre encerrado em janeiro desde 2015, quando foi de 6,9%.

O resultado ficou abaixo da mediana das expectativas de 25 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, que apontava para uma taxa de 7,8% no trimestre móvel encerrado em novembro de 2023. O intervalo das projeções ia de 7,4% a 8,1%.

No trimestre encerrado em janeiro, o país tinha 8,292 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar, 0,4%¨acima do trimestre anterior – com uma diferença de 32 mil pessoas a mais.

A variação, no entanto, é classificada pelo IBGE como estabilidade estatística, por estar dentro da margem de erro da pesquisa. Frente a igual período de 2022, houve recuo de 7,8%, 703 mil pessoas a menos.

Entre outubro e janeiro, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 100,593 milhões de pessoas. Isso representa um avanço de 0,4% em relação ao trimestre anterior (mais 387 mil pessoas ocupadas). Frente a igual trimestre de 2022, subiu 2% (1,957 milhão de pessoas a mais).

Já a força de trabalho – que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade – estava em 108,9 milhões no trimestre móvel encerrado em janeiro, 0,4% a a mais do que no trimestre móvel anterior, encerrado em outubro (mais 420 mil pessoas), e 1,2% acima de igual período do ano passado (mais 1,3 milhão de pessoas).

Fonte: Valor econômico
29 de fevereiro de 2024